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General do Exército Brasileiro propõe a tomada do Poder

  • Northon Bassan
  • 19 de set. de 2017
  • 3 min de leitura

A maçonaria é uma instituição filosófica e nesta última sexta-feira (15) um vídeo vazou na internet da palestra promovida pela sociedade secreta, em Brasília, com a participação do general Antonio Hamilton Martins Mourão do Exército Brasileiro, que respondeu à perguntas e numa delas foi questionado sobre a necessidade de "intervenção militar" no Brasil a fim de resgatar a integridade política e a ordem nacional. "Os poderes terão que buscar a solução, se não conseguirem, chegará a hora que nós (Forças Armadas) teremos que impor uma solução. E essa imposição, ela, não será fácil, ela trará problemas", respondeu o general e continua "se tiver que haver, haverá (ação militar). Mas hoje nós consideramos que as aproximações sucessivas terão que ser feitas, essa é a realidade."


As alegações de Mourão na reunião se referem as constantes denuncias de corrupção, participação de políticos em organização criminosa e obstrução de justiça. Para o general "ou as instituições solucionam o problema político, a operação do judiciário, retirando da vida pública estes elementos envolvidos em todos os ilícitos ou então nós (militares) vamos impor isso." Ainda, Mourão o período histórico da Ditadura Militar e reforçou a ideia de que se faz necessária a intervenção militar para conter os agravos da crise política no País, "poxa nós buscamos fazer o melhor e levamos pedradas de todas as formas" e conclui "o nosso compromisso é com a nação, com a pátria, independente de sermos aplaudidos ou não".


A Constituição Federal Brasileira primazia os direitos e deveres da população e dos Poderes nacionais, segundo seu texto no artigo 142, "as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem", As Forças Armadas podem intervir em "requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra" (capítulo 2, artigo 21) sob pronunciamento formal e lícito do Presidente Michel Temer respeitando a hierarquia de Poderes.



Ainda, o capítulo I dos direitos e deveres individuais e coletivos, artigo 5, "constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático"; o general Mourão alega em vídeo preparar uma intervenção militar para colocar ordem política no país, perpassando pela Constituição Brasileira que institui ação militar partidarista e religiosa enquanto da sua representatividade.

NOTA OFICIAL


O Ministério da Defesa publicou nesta segunda-feira (18) nota à imprensa para esclarecer o pronunciamento de oficial general: "O ministério da Defesa, Raul Jungmann, convocou o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, para esclarecer os fatos relativos a pronunciamento de oficial general da Força e quanto às medidas cabíveis a serem tomadas. Reitera o ministro da Defesa que as Forças Armadas estão plenamente subordinadas aos princípios constitucionais e democráticos e ao respeito aos Poderes constituidos. E que há um clima de absoluta tranquilidade e observância aos princípios de disciplina e hierarquia constitutivos das Forças Armadas, que são um ativo democrático do nosso País."

O Blog Mucho Alfa entrou em contato com o Centro de Comunicação Social do Exército Brasileiro e esclarece que "não se manifestará sobre o tema."

Acompanhe o trecho publicado no YouTube:


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